sábado, 12 de julho de 2014

A história de fuleco

Após levantamento divulgado pela FIFA em novembro de 2012, a organização considerou que Fuleco já seria considerado "popular" no Brasil. Nos dados apresentados, 89% dos brasileiros já teriam visto o mascote. Na mesma avaliação, os consultados deram uma nota média de 7,3 numa escala até 10 pontos de quanto Fuleco seria simpático.7
Desde o anúncio de sua imagem, o mascote recebeu uma série de críticas por parte de jornalistas e do público geral, especialmente em relação à aparência e seus possíveis nomes. O Blog da Copa, coluna do site da revista Veja, considera que as opções de nome , Fuleco e Zuzeco como uma "esquisita mistura de palavras", em que "um nome cuja sonoridade em nada lembra o português (e nem mesmo os idiomas nativos do país, diga-se) e outras duas que terminam em “eco” – que costuma ser usado como sufixo para criar diminutivos com significado depreciativo [...]".8 O português Jornal de Notícias relata que os brasileiros "não se reviram nas escolhas" dos nomes. Escolhida a opção Fuleco, elevaram-se criticas que ressaltam a semelhança do nome com as palavras fuleiro e furreca9 , ambas significando, segundo o Dicionário Caldas Aulete, "Que não tem valor".10 11 Manifestações em tom crítico e humorístico no Twitter foram motivadas pela escolha do nome,



Já o cronista Jaime Leitão destaca o verbo fulecar ("perder todo o dinheiro que se leva, ao jogo"12 ) e critica a escolha que considera "esdrúxula" a favor de um nome "simples, de fácil memorização, para pegar", apesar de considerar as opções Amijubi e Zuzeco "piores".13 Em crônica para o site da revista Veja, Sérgio Rodrigues diz que Fuleco é "filho de dona Fuleira com seu Furreco" [sic] e foi assim batizado como estratégia de "autorridicularização".14
Quanto ao aspecto do personagem, o Blog da Copa da Veja critica as semelhanças com o mascote da Copa do Mundo de 2010, Zakumi, em relação à cor amarela, à pose, ao short verde, à camiseta branca com texto em preto e à bola, além de julgar Zakumi com um traço mais "elegante e moderno".8 Sérgio Rodrigues afirma ainda que seria difícil dizer qual dentre o mascote, a marca e a bola da Copa seria mais "abobado e canhestro".14 Sobre a escolha de um tatu-bola como mascote, Jaime Leitão questiona o porquê de a FIFA não escolher outra espécie brasileira em extinção, como o mico-leão-dourado, o tamanduá-bandeira a onça-pintada e a ararinha-azul. Também afirma que Fuleco "mais parece um ET que um tatu" e que "Tatu lembra buraco, cemitério, esconderijo".13 Para seu blog no portal Yahoo!, Regis Tadeu qualificou Fuleco como "um dos mascotes esportivos mais repulsivos de todos os tempos" e que o personagem, ao lado do ex-jogador Ronaldo, seria um "espetáculo de horror infantil".15 Na Espanha, o jornal As descreveu Fuleco como "feio", "maldito tatu" e "Nem é típico, nem é amigável".16 17

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